"...
ESTRANGEIRO
- Na verdade, meu caro amigo, esforçar-se por separar tudo de tudo, não é apenas ofender à harmonia, mas ignorar totalmente as musas e a filosofia.
TEETETO
- Por quê?
ESTRANGEIRO
- É a maneira mais radical de aniquilar todo discurso, isolar cada coisa de todo o resto; pois é pela mútua combinação das formas que o discurso nasce.
TEETETO
- É verdade.
ESTRANGEIRO
- Vês, pois, como era oportuno, como o fizemos há pouco, lutar contra essas pessoas e constrangê-las a aceitar a associação mútua.
TEETETO
- Oportuno para quê?
ESTRANGEIRO
- Para assegurar ao discurso lugar no número dos gêneros do ser. Privarmo-nos disso, com efeito, seria, desde logo - perda suprema - privar-nos da filosofia. Além disso, é-nos necessário, agora, definirmos a natureza do discurso. Se dele fôssemos privados, recusando-lhe absolutamente o ser, isso significaria negar-nos toda possibilidade de discorrer sobre o que quer que fosse, e dele estaríamos privados se concordássemos que absolutamente nada se associa a nada.
..."
(SOFISTA, Platão: pág. 193, Edição: Os Pensadores)
quinta-feira, 25 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Um convite, um presente, um discurso e uma canção.
Olá meus euristicos amigos de Sophia, de Philia e de Folias, lhes apresento meu blog. Para começar apresento logo e lógicamente as minhas intenções. Uma tradução (em grego) da Internacional Socialista "buscada" na página de amigos gregos. Um presente portanto, dos meus amigos gregos. Ouçam, traduzam e comentem. Ao meu amigo Celso, receba este como um presente de aniversário.
http://inter.kke.gr/PhotoAlbum/MP3/grsong
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